Não acreditas na perfeição de tão nobre sentimento, não acreditas em devaneios. Eu não dou ouvidos a palavras de quem não sabe o que é sentir. Procurei estrelas no céu que me acalmassem (as estrelas acalmam-me o coração), mas não havia nem uma, havia apenas um céu escuro por cima de nós. Então escorreram lágrimas. Porquê? Por nada. Ninguém chora por nada? A quem chore. Porque de repente se sente um vazio, se vê perdido, por momentos, o significado das palavras e dos gestos. Assim se chora por nada. Mas, depois, uma lágrima dá lugar a um sorriso, porque vi finalmente duas estrelas no céu. Uma eras tu, outra era eu (como no meu sonho de menina onde eu imaginava que as estrelas eram pessoas lá em cima que acendiam uma luzinha). Éramos só nós que brilhavamos ali. Que as estrelas nunca se apaguem.
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