sábado, 15 de novembro de 2008

odeio-me.


Naquela sensação de falta de ar e de mais qualquer coisa, odeio. Naquela impotência perante o desespero em demasia, odeio. Nas lágrimas de sal, odeio. No medo que renasce de dentro de mim, odeio. Na maneira como olho para mim, no tremer de todo o meu corpo, na mágoa que fica, odeio. Porque sou sistemáticamente nervosa, incontrolávelmente chorona, incrivelmente má. Por isso e muito mais, odeio-me.

1 comentário:

Rita disse...

Odeia-te se quiseres, desdenha-te se quiseres, esconde-te se quiseres, porque haverá sempre alguém que te adora, que te procura, que precisa de ti :)

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